terça-feira, 7 de junho de 2016

Pesquisa Científica: A armadilha barata e não-tóxica contra o 'Aedes aegypti' inventada no Canadá

Pesquisadores canadenses desenvolveram um meio barato, eficaz e não-tóxico de reduzir as populações de mosquitos transmissores de doenças: usando pneus velhos.
(CRÉDITO: CREROGER ERITJA)
Gerardo Ulibarri, professor de química medicinal e ecossaúde na Laurentian University, desenvolveu o equipamento, conhecido como ovillanta (derivado da expressão em espanhol para 'pneus para colocar ovos'), para destruir as larvas do Aedes aegypti, o mosquito bem conhecido dos brasileiros que carrega os vírus da zika, dengue, chikungunya e febre amarela.
O aparelho acaba com a necessidade de uso de inseticidas que podem causar danos ao ambiente e efeitos colaterais em outros insetos - inclusive aqueles que se alimentam de mosquitos.
As armadilhas também são baratas e relativamente fáceis de fazer, e há uma oferta quase inesgotável de matéria-prima (estima-se que 1,5 bilhão de pneus sejam descartados no mundo por ano).
Testes iniciais mostram que a ovillanta é bem eficaz. Em um estudo de dez meses na Guatemala, pesquisadores descobriram que 84 ovillantas instaladas em sete bairros na cidade de Sayaxche destruíram mais de 18 mil larvas de Aedes por mês.
(Crédito: Daniel Pinelo)
A ovillanta, que consiste em dois pedaços de meio metro de pneu e uma válvula de drenagem em forma de tubo, imita um ambiente de reprodução do Aedes. Um pneu rende três armadilhas.
A metade inferior do equipamento é preenchida com dois litros de água, com as chamadas faixas de pouso: pedaços de papel Pellon ou papel de germinação de sementes onde as fêmeas do Aedes põem ovos.
A água no aparelho deve ser drenada duas vezes por semana em um recipiente coberto com um filtro; algo tão simples como um pedaço de pano branco funciona bem porque a cor deixa as larvas bem visíveis, afirma o criador da invenção.
Assista ao vídeo de demonstração:

Leia a matéria completa aqui

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