domingo, 6 de fevereiro de 2011

Hospitais dos EUA proíbem vídeos durante parto

(Reprodução)
Alguns hospitais americanos estão pensando seriamente em proibir as imagens dentro da sala de parto.
No Meritus Medical Center, em Hagerstown, no estado de Washington, a regra está valendo desde novembro e o acompanhante da parturiente também deve manter o celular desligado.
Ele só pode fazer imagens depois da autorização da equipe médica, quando o bebê já estiver a salvo, nos braços de alguém da equipe.
William Hamilton, chefe do departamento de ginecologia e obstetrícia do hospital, disse que a equipe não quer se distrair: ”Partos são complicados. Não sou um jogador de baseball com uma luva, só esperando para agarrar o bebê”.
Segundo o New York Times, as câmeras podem aumentar os riscos – para os hospitais.
A reportagem conta o caso de um bebê que teve danos permanentes no ombro por causa de complicações durante o parto.
A família processou o hospital e ganhou uma indenização de US$ 2,3 milhões por erro médico.
O processo foi decidido com base no vídeo do parto, que mostra que o enfermeiro usou força demais.
Seja para proteger os pacientes ou a si próprios, outros hospitais adotaram a mesma regra, entre eles o da Universidade Georgetown e o Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.
Erin Tracy, obstetra no hostpital de Boston e professora em Harvard, justifica a decisão: “Quando há gente filmando vira uma espécie de circo.”
Alguns hospitais, contudo, estão indo na direção oposta: o Saint Luke’s, em Idaho, que atende muitos militares, começou a transmitir via Skype os partos para os papais em serviço fora do país.
O Brigham’s oferece filmagem para todas as mães e acredita que a família fica mais unida e feliz ao poder rever esse momento.
Leia a matéria completa da repórter Letícia Sorg, no blog Mulher 7x7/Época.
E você que acha da medida?
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