(Reprodução)
Alguns hospitais americanos estão pensando seriamente em proibir as imagens dentro da sala de parto.
No Meritus Medical Center, em Hagerstown, no estado de Washington, a regra está valendo desde novembro e o acompanhante da parturiente também deve manter o celular desligado.
Ele só pode fazer imagens depois da autorização da equipe médica, quando o bebê já estiver a salvo, nos braços de alguém da equipe.
William Hamilton, chefe do departamento de ginecologia e obstetrícia do hospital, disse que a equipe não quer se distrair: ”Partos são complicados. Não sou um jogador de baseball com uma luva, só esperando para agarrar o bebê”.
Segundo o New York Times, as câmeras podem aumentar os riscos – para os hospitais.
A reportagem conta o caso de um bebê que teve danos permanentes no ombro por causa de complicações durante o parto.
A família processou o hospital e ganhou uma indenização de US$ 2,3 milhões por erro médico.
O processo foi decidido com base no vídeo do parto, que mostra que o enfermeiro usou força demais.
Seja para proteger os pacientes ou a si próprios, outros hospitais adotaram a mesma regra, entre eles o da Universidade Georgetown e o Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.
Erin Tracy, obstetra no hostpital de Boston e professora em Harvard, justifica a decisão: “Quando há gente filmando vira uma espécie de circo.”
Alguns hospitais, contudo, estão indo na direção oposta: o Saint Luke’s, em Idaho, que atende muitos militares, começou a transmitir via Skype os partos para os papais em serviço fora do país.
O Brigham’s oferece filmagem para todas as mães e acredita que a família fica mais unida e feliz ao poder rever esse momento.
Leia a matéria completa da repórter Letícia Sorg, no blog Mulher 7x7/Época.
E você que acha da medida?
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