quinta-feira, 29 de julho de 2010

Yoko Ono se opõe pela 6ª vez à libertação do assassino de John Lennon

(Reprodução/David Livingston/Getty Images for NAMM)
Yoko Ono (foto) expressou sua oposição pela sexta vez consecutiva à libertação de Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, confirmou o advogado da viúva do músico britânico ao jornal "Daily News".
O jornal publicou hoje em seu site declarações do advogado Peter Shukat que assegura que Yoko "não mudou de opinião" e remeteu um comunicado às autoridades se opondo à libertação de Chapman.
O assassino de Lennon deve comparecer durante a segunda semana de agosto perante a Junta de Liberdade Condicional do estado de Nova York.
Será a sexta reunião de Chapman com o organismo, que a cada dois anos analisa a possibilidade de decretar sua liberdade condicional.
Ele pôde solicitar o benefício pela primeira vez em 2000, após cumprir 20 anos de prisão.
Chapman foi condenado a uma pena de entre 20 anos e prisão perpétua por assassinato em segundo grau por ter matado John Lennon em dezembro de 1980 em frente à residência do cantor no edifício Dakota, em Nova York.
Segundo Shukat, e como em algumas ocasiões anteriores, Yoko enviou um comunicado a esse comitê no qual argumenta temer por sua própria segurança e a de sua família caso o assassino de Lennon seja colocado em liberdade.
Na reunião anterior, em agosto de 2008, a junta negou o pedido de Chapman, atualmente com 55 anos, alegando "preocupações pela segurança e bem-estar público".
A Junta de Liberdade Condicional lembrou então que Chapman "disparou cinco tiros contra John Lennon, dos quais quatro o alcançaram e causaram a sua morte".
Na carta que Yoko mandou a Junta naquela ocasião, ela afirmou que a libertação de Chapman poderia "trazer de novo o pesadelo, o caos e a confusão".
Faria com que "eu mesma e os dois filhos de John não voltássemos a nos sentir a salvo jamais".
Além disso, argumentou que Chapman, que trabalha em uma das bibliotecas da prisão e tem direito a encontros conjugais com sua esposa, também não estaria a salvo nas ruas.
Da Agencia EFE via UOL/Últimas Notícias

Um comentário:

  1. Yoko Ono tem seus motivos. Ninguém sabe o que se passa na cabeça do Chapman (nem o que se passou em 1980 quando tirou a vida de Lennon). Para ela que viveu toda aquela situação, a questão da segurança deve ser considerada. O argumento segundo o qual ele não estaria a salvo nas ruas também tem seus fundamentos, pois fanático não se encontra somente em questão de religião ou futebol. Com certeza Yoko Ono, nessas alturas do campeonato, não vai querer mudar de identidade e de endereço para se sentir a salvo, nem vai aceitar guarda-costas o tempo todo. Isso é paranóia. E o, poder público, vai fazer isso? É uma situação complicada. Mas cada um sabe onde o sapato lhe aperta. A Yoko, com certeza sabe. O Chapman, deveria ter pensado nas consequencias do seu ato. Se é louco, não pode estar solto representando ameaça à sociedade. Se é doente, tem que se submeter a tratamento adequado.

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