(Foto: Reprodução)
Mesmo sem agrotóxicos, a nova maçã é imune às principais pragas
Além de ser mais doce que as maçãs comuns e se sair melhor em todas as degustações, a fruta desenvolvida em laboratório mantém uma textura crocante por mais tempo (até 14 dias) e, mantida na geladeira, pode durar vários meses sem apodrecer.
Outra vantagem da fruta é a resistência a pragas como a sarna da macieira, um fungo que provoca prejuízos de quase 20 milhões de reais todos os anos para os agricultores da Austrália.
Outra vantagem da fruta é a resistência a pragas como a sarna da macieira, um fungo que provoca prejuízos de quase 20 milhões de reais todos os anos para os agricultores da Austrália.
O impacto financeiro das pragas motivou o governo de Queensland, um dos maiores estados do país, a criar um instituto para desenvolver espécies mais resistentes de maçã, cada uma designada por um código específico.
A RS103-130 é o experimento mais recente – e, na opinião dos cientistas, o de maior sucesso.
Sem recorrer à manipulação genética, os cientistas cruzaram diversas espécies da fruta e selecionaram as melhores linhagens para conseguir o resultado desejado.
Sem recorrer à manipulação genética, os cientistas cruzaram diversas espécies da fruta e selecionaram as melhores linhagens para conseguir o resultado desejado.
A resistência aos fungos, por exemplo, vem da espécie selvagem japonesa malus floribunda.
Segundo os pesquisadores, a demanda de agricultores por sementes da espécie é grande, principalmente por não exigir o uso de agrotóxicos.
Segundo os pesquisadores, a demanda de agricultores por sementes da espécie é grande, principalmente por não exigir o uso de agrotóxicos.
As maçãs RS103-130 devem chegar ao mercado australiano a partir de 2010.
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