segunda-feira, 24 de agosto de 2009

História da comunicação no Museu Nacional da República

Mostra exibe aparelhos raros, fotos, documentos históricos e debate o futuro das telecomunicações.

(Foto: Reprodução)

Ericsson de parede, 1882/Escola de telefonista - São Paulo, 1929/Documentos - Mesas de interurbanos e automáticas de tráfego direto de sorocaba, década de 1950/ e Objeto - Pé de ferro, 1892.

A Fundação Telefônica apresenta de 20 de agosto a 04 de outubro, no Museu Nacional da República, em Brasília, a exposição "Tão Longe, Tão Perto", com uma mostra que conduz o visitante pela história da comunicação desde os primórdios, quando a voz humana era o recurso possível, até as principais inovações tecnológicas, que promoveram o encurtamento das distâncias geográficas e, ainda hoje, redefinem relacionamentos sociais e estruturas urbanas no Brasil e no mundo.
Serão exibidas cerca de 100 peças, entre aparelhos, centrais telefônicas, as primeiras listas, fotos de época e documentos históricos, que ajudam a compor o painel da evolução da telefonia e das diferentes formas de comunicação das sociedades.
Destaque para o "Ericsson de parede", de 1884, um dos primeiros modelos a chegar ao Brasil em escala comercial; o "Pé de Ferro", de 1892, pioneiro por unir receptor e transmissor em uma só peça; o"Tambor", da década de 1940, que tem como diferencial um tambor, no lugar do disco ou teclas; o "JK Ericofon", de 1954, que revolucionou o design dos telefones e ganhou as iniciais do presidente eleito em 1956; e o primeiro telefone com teclas do Brasil, produzido nos anos 1980.
Os visitantes conhecerão ainda um fax utilizado em 1950, um videofone da década de 70 e um dos primeiros modelos de celular, fabricado nos anos 90.
Também estarão no museu uma mesa operadora com mais de 100 anos, a Central Automática Passo a Passo Strowger, conhecida como "Velha Senhora", de 1928, ainda em funcionamento, e os antigos "orelhões" de ficha, que tinham cores diferentes para ligações locais (vermelho) e interurbanas (azul).
Entre os documentos históricos, uma seleção de revistas Sino Azul, uma pioneira publicação institucional da extinta Companhia Telefônica Brasileira (CTB), que circulou de 1928 a 1989; reproduções de patentes de algumas das principais invenções tecnológicas; uma lista telefônica de 1911 de São Paulo e a primeira lista de Brasília, além de fotos históricas que registraram a rotina de trabalho de funcionários da CTB.
A curadoria é de Peter Schulz, professor e físico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Em 2010, a exposição chega a São Paulo.

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