Chegou a era do reator nuclear em pequena escala.

(Foto: Reprodução)

Em março desse ano, a empresa americana Hyperion (imagem acima) já tinha anunciado o lançamento de um desses medindo 1,5 por 2 metros, o tamanho de uma banheira de hidromassagem.

Pode ser usado por até oito anos sem recarga e produz energia suficiente para suprir de energia 20.000 casas por até dez anos.

Na quarta-feira(12), a Babcock & Wilcox Company (B&W), também dos Estados Unidos, também lançou o seu.

Um reator um pouco maior, com maior potência, mas com os mesmos fins (abaixo).

E não interferem no temido aquecimento global, já que, dizem as empresas, não produzem gás carbônico.

Os produtos ainda não estão licenciados – o processo só deve terminar depois de 2013 – mas as empresas já estão recebendo pedidos.

(Foto: Reprodução)

Ainda não é um reator nuclear particular, para você colocar no porão de sua casa e esquecer da conta de luz por muitos anos.

O aparelho da Hyperion, por exemplo, custa US$ 30 milhões.

Mas é uma solução para parques industriais e até para comunidades isoladas, que sofrem com a falta de energia elétrica.

Com a ajuda do governo federal, é possível para uma prefeitura custear esse investimento.

Seria útil até no nordeste brasileiro, onde se sofre com a falta d’água.

A água dos lençóis subterrâneos poderia ser bombeada para cisternas de forma programada, sem a necessidade da energia das longínquas hidrelétricas.
(Foto: Reprodução)

O problema é o de sempre: lixo.

Ela não emite gás carbônico, mas continua produzindo lixo nuclear.

E um planeta cheio de pequenos reatores (a Hyperion vai produzir 400 desses inicialmente, e já tem 70 pedidos fechados) vai multiplicar a escala de material radioativo.

Por mais que experiências de armazenamento estejam sendo bem sucedidas em algumas partes do mundo, o material precisa ser isolado por milhares de anos.

Como seus irmãos maiores, os pequenos reatores nucleares prometem provocar sorrisos e arrepios, na mesma medida.
Via Green Inc. , Fast Company e Bombou na Web