“O objetivo do projeto é computar toda a informação que acumulamos na história da humanidade. É um projeto bem grande…”, disse um gordinho de meia idade, careca, baixinho e de óculos, para a risada dos alunos do Centro Berkman de Internet e Sociedade da universidade de Harvard.
O cara em questão chama-se Stephen Wolfram e apresentava no centro de ensino mais famoso do mundo o projeto Wolfram Alpha, que tem a intenção de mudar o jeito de se pesquisar na internet.
“Pesquisar na internet” leva naturalmente a se pensar no Google, mas Wolfram e todos os envolvidos querem desligar essa imagem.
O Google organiza a internet para nós.
O Wolfram Alpha pretende responder qualquer pergunta, baseado em todo o conhecimento que já foi produzido na terra.
Você escreve uma pergunta e o Wolfram responde, simples assim.
(Foto: Reprodução)
Centro de comando do site
O site Wolfram Alpha foi lançado às 23h34 desta sexta-feira(15), quando Stephen Wolfram apertou um botão e fez o sistema entrar em funcionamento (cerca de dez minutos depois disso no Brasil).
Para pesquisar o conteúdo da internet nada, até hoje, substitui o Google.
É a primeira vez que um site desse tamanho tem um lançamento acompanhado ao vivo.
Poderia dar tudo errado, mas a única coisa errada foi a demora.
A transmissão estava marcada para as 21h, mas só começou de fato 21h30, com todos os presentes no chat da transmissão “gritando” em letras maiúsculas “WE WANT WOLFRAM!” (”NÓS QUEREMOS WOLFRAM!”).
A transmissão começou com alguns vídeos que mostraram como tudo funciona (a sala dos servidores, a sala das baterias de energia) e algumas entrevistas foram feitas para apresentar as pessoas por trás do empreendimento.
O centro de comando parece aquele dos filmes da NASA.
Só duas horas depois todo mundo pôde brincar de pesquisar.
Apesar de estar tudo funcionando, o lançamento oficial ao público será apenas na segunda-feira, dia 18.
O momento em que Stephen Wolfram, o criador do site, coloca ele no ar.
O Wolfram Alpha é uma caixa que precisa ser cheia com informações.
Eles organizam tudo de uma forma inacreditável, e rápida.
Só que “tudo” é o que eles têm de informação nos servidores.
Quase nenhuma informação brasileira, por exemplo.
Aliás, as buscas são feitas somente em inglês por enquanto.
Via ÉPOCA (Bombou na Web)
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