(Reprodução/print de tela/JH)
Será possível um pai ou uma mãe amar mais um filho do que o outro? Muitos irmãos dizem que sim.
A discussão antiga voltou à tona nesta semana quando esta americana admitiu que ama mais o filho de um ano e oito meses do que a filha de três anos. A mulher conta que ficou doente quando a filha nasceu e não pôde ficar ao lado do bebê. Já o filho, foi entregue a ela após o nascimento.
O assunto também é discutido na novela da Rede Globo "Insensato Coração". Raul, o ator Antônio Fagundes, diz que ama igualmente os dois filhos, Leonardo e Pedro, mas deixa claro para amigos que tem mais afinidade com Pedro.
Segundo os psicólogos, é natural ter mais afinidade com um filho do que com outro. Por exemplo, se identificar com temperamento do mais velho, admirar características do caçula, mas isso é afinidade e não preferência. A proximidade com um dos filhos varia e se alterna com o tempo, com a idade. Por isso, os psicólogos alertam que os pais não devem declarar eventuais preferências pelos filhos.
Para a psicóloga que trabalha com crianças, Ana Olmos, a dificuldade é quando isso é atuado. Feito atitude, feito palavra que machuca, fere e pode estragar uma relação. Ela explica ainda que tratar os filhos de forma desigual pode incentivar a rivalidade entre irmãos e que se os pais centralizarem os seus comentários no estimulo de aumento e treino das habilidades e daquilo que a criança está aprendendo com o erro, ambos lidam com suas habilidades e dificuldades de uma maneira muito parecida e consegue ambos chegar num mesmo patamar de gratificação de resultados.
Assista ao vídeo da reportagemVia G1/Jornal Hoje
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