sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A Origem da Árvore de Natal

(Reprodução)

A árvore de Natal é uma das mais populares tradições associadas com a celebração do Natal.

É normalmente uma árvore conífera de folhas perenes, ou uma árvore artificial.

É costume enfeitá-la com bolas coloridas e outros adornos natalinos.

Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milênio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino.

Eles as cultuavam e realizavam festivais em seu favor.

Essas crenças ligavam as árvores a entidades imaginárias, mitológicas.

Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.

Entre os egípios, o cedro se associava a Osíris.

Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus.

Os germânicos colocavam presente para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin.

Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal.

Essa tradição passou aos povos Germânicos.

No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário.

Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus.

Nascia aí a Árvore de Natal.

Há outras versões, porém, a moderna árvore de natal teria realmente surgido na Alemanha entre os século XVI e XVIII.

Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos.

Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.

Atualmente essa tradição é comum a católicos, protestantes e ortodóxos.

Algumas famílias judias da América do Norte adotaram o arbusto doChanucá (festa judaica comemorada próxima ao natal), numa espécie de sincretismo com a árvore de natal cristã.

Fonte: Wikipédia

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