Isso mesmo!
Já existem empresas produzindo papel a partir dessa matéria-prima que, apesar de exótica, tem qualidade comprovada e cheirinho até agradável, garantem os fabricantes.
(Foto: Reprodução)
Por ingerir apenas vegetais, e em grande quantidade, o elefante acaba gerando fezes ricas em fibras, ideal para a fabricação de caixas, lembrancinhas, conjuntos, porta-retratos, blocos, cadernos, envelopes e papeis coloridos.
Um único elefante pode produzir até 25 kg de fibras todos os dias, sem precisar derrubar uma árvore sequer.
A coisa funciona assim.
Depois de coletado, o resíduo é lavado e fervido durante cinco horas.
Em seguida, o material é alvejado, as fibras são teadas e recebem corantes.
O material é pesado, distribuído uniformemente em telas e secos ao sol.
O produto é por fim lixado, montado e vendido para as fábricas que irão confeccionar os papeis.
"Nós conseguimos fazer aproximadamente 25 folhas grandes de papel a partir de uma única peça de cocô de elefante. Ou seja, em torno de 10 cadernos de notas, incluindo as capas e contracapas”, afirmam os fabricantes da Elephant Poo Poo Paper.
Outra empresa fabricante desse tipo de papel é a Elephant Dung Paper, que usa parte dos recursos das vendas para manter um programa de proteção aos animais.
Apesar de estranha, a ideia pode ser muito boa, já que colabora para a preservação da espécie, reduz o desmatamento e, de quebra, gera mídia espontânea - graças à curiosa matéria-prima com que o produto é fabricado.
Isso não é tudo.
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